top of page

Dias Atuais

  • Foto do escritor: André Luis Chiarini Villar
    André Luis Chiarini Villar
  • 17 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura



Muito poderia dizer sobre os dias atuais, dias difíceis, marcado pelo desespero e sofrimento, chegando a muitas pessoas, atingindo muitas famílias que andam perdendo seus familiares e empregos, perdendo o sentido da própria existência.


Dias de incertezas, de pavor, de dilemas, dias que a depressão assola muitos corações, gerando revolta e aumentando a ansiedade, desencadeando um efeito domino, cujo fim não sabemos precisar.

Sob a ótima Espírita olhamos esses dias, tirando deles momentos de grandes lições coletivas, como dizia Arquimedes “Dai-me um ponto de apoio e levantarei o Mundo”, a mensagem é essa alavanca que movimenta nosso mundo interior.

Onde nasce o medo, o pavor, desencadeando repercussões dentro de nosso próprio mundo afetivo e espiritual, ao alimentarmos o medo excessivo e desgovernado bloqueamos a tentativa dos bons espíritos de chegarem próximos de nós, através de uma palavra consoladora ou simplesmente suscitando a calmaria em meio a tempestade.


Evidentemente sentimos a partida de um ente amado, de um amigo próximo, mas que lindo se faz a mensagem espirita, que ensina que nossa verdadeira pátria não é essa, aqui estamos para burilarmos nossos corações, adquirirmos novas virtudes e gradativamente acertarmos perante a lei Divina. A morte física é um até breve para todos aqueles que amamos, não entremos no jogo perigoso da revolta, das lamentações, tudo absolutamente tudo tem uma explicação plausível e logica.

Vemos o desemprego assolar muitos corações e muitas famílias, gerando um grande problema social, mas ao mesmo tempo, vemos que para vivermos não precisamos de muito, nas ultimas décadas, fomos permitindo que o materialismo, que a ideias e o fascínio do ter determinasse os rumos de nossa felicidade, será que nesses momentos o convite não seja vermos o que não víamos e darmos valor ao que esteva esquecido?

Muitos lamentam e questionam Deus, fazemos as perguntas erradas na hora errada, perguntas sobre assuntos transcendentais que foge ainda de nossas compreensões, é o mesmo que uma criança conversar com um professor universitários, em que o professor, fala-se das leis de Newton, os de física quântica, ou qualquer assunto, incompreendido ainda para aquela criança. Não devemos imputar a Deus os problemas sociais, governamentais ou mesmo particulares.

Somos livres para procurarmos nosso próprio entendimento, mas se faz necessário que amadureçamos o modo de vermos e sentirmos Deus, não devemos Vê-Lo apenas como o Criador e Arquiteto de todo, ou sob a lente Religiosa, o Espiritismo as mãos cheias, mostra um Deus diferente, sendo justo, misericordioso, bom, criador das leis universais que regem o equilíbrio do Universo.

Deus não é o autor do sofrimento humano, nem o causador dos problemas pessoais ou coletivos, nós seres humanos, temos em nossas mãos a oportunidade de escolhermos, de criarmos nosso próprio futuro, a bem poucos séculos atrás vivíamos sob os imperativos dos feudos, tendo a ideia do poder absoluto das religiões, da ideia soberana das monarquias, e bem pouco tempo vimos crescer a ideia ainda pálida da fraternidade, igualdade e liberdade.


Deus, diferente do que se ensinava a poucos séculos atrás, não é o Deus do sofrimento, da perseguição, das guerras ou dos conflitos. Não devemos fazer o bem, com medo das perseguições ou das repercussões de nossas atitudes, ser justo e misericordioso, são premissas básicas para todo homem de bem, devemos lutar contra a inercia dos sentimentos, a preguiça do trabalho laborioso e construtivo, precisamos de vez por todas entrar na era da fraternidade e da igualdade.

Quantos mais representantes do alto precisaremos para reconhecermos que o caminho é o da fraternidade, sem a ilusão do eu sei, eu mando, eu posso... Até quando manteremos pensamentos de protagonismo? Sendo que o único e legitimo protagonista é Jesus...

Precisamos encarar com muita confiança e responsabilidade, mesmo sendo um momento de tristeza coletiva, será que a mensagem Espírita, não gerou ainda uma revolução interna, mostrando-nos que tudo está sujeito as mudanças e a evolução.

Devemos ser Espíritas com mentalidade de Espíritas, com atitudes e comportamentos de Espíritas, sem fanatismo, sem dogmas, sem ilusões temporais, sem querermos ser mais do que verdadeiramente somos, precisamos urgentemente ouvir os apelos do espíritos, precisamos urgentemente cooperar com as falanges do bem, que nesse momento tanto trabalham nos planos espirituais e no plano físico, procuremos na disciplina do verbo e do pensamento, na alegria de servir sem esperamos ser servidos, vendo o chamamento ao trabalho, que Jesus, ilumine sempre nossos corações.

André Luis Villar

Itapira-SP

25 de abril de 2021

 
 
 

Comments


Faça parte da nossa lista de emails
  • Instagram
  • Facebook ícone social
  • YouTube

Obrigado pelo envio!

bottom of page